A 2ª feira & a 1ª bisneta

O dia amanheceu azul e ensolarado.
O que não era de se esperar após o domingo escuro e chuvoso que fora o dia anterior.

Eu tive um amigo de trabalho que amava a "segunda-feira". Estranho, não é mesmo?
Não se eu explicar o porque dele gostar tanto de um dia tão preconceituosamente "odiado" pela maioria das pessoas. Ele dizia:
"... é o dia que está mais longe, tanto da passada quanto da próxima segunda-feira. He he he..."
Mas aquela segunda-feira contrariou o mais pessimista e preconceituoso dos humanos.

Agora, escrevendo isto, lembrei-me de uma coisa:
Não tenho certeza quais mas, dois dos meus tres filhos "enxergam" os dias da semana com cores específicas para cada dia. Se não me engano são o Neto e a Mírian. E, com um detalhe: eles "vêm" as mesmas cores para os mesmos dias!
Não me lembro com que cor eles "vêm" a segunda-feira. Preciso me lembrar de perguntar pra eles.
Mas, para mim, aquela segunda-feira tinha cores e brilhos indescritíveis.
Quando acordei, levantei-me e abri a porta do terraço do meu quarto; ela estava azul, com brilho dourado...
Chamei a Izadir e disse: Deus é bom demais! Que dia maravilhoso!
Quando desci até a área de lazer, para começar a ajeitar as coisas, ela estava verde musgo, como a vegetação ao redor, com tons verdes-claros, como a relva próxima. Mas o brilho dourado, proporcionado pelo sol, era o mesmo.
O festival de cores daquela segunda-feira, sete de setembro de 2009, continuou, ao longo do dia, cujas nuances iam-se variando à medida que o pessoal ia chegando.
Mas disso eu falo na próxima postagem.